Este blog foi idealizado como trabalho de conclusão do curso: "EDUCAÇÃO E CIDADANIA", desenvolvido pela UNESP, campus de Bauru e visa refletir sobre a importância da educação, na formação crítica do individuo, levando o a refletir sobre suas ações e a procura por alternativas auto-sustentaveis para os problemas ambientais, além de minimizar os preconceitos relativos as diversidades de escolhas.
Os vulcões fertilizam os solos depositam minerais como o enxofre e são uma fonte de energia para as centrais geotérmicas.
Todavia, os gases emitidos pelos vulcões são frequentemente tóxicos e dão origem a chuvas ácidas e as partículas de sílica em suspensão no ar, como vidro pulverizado, provocam doenças respiratórias.
·Em meteorologia, um furacão é um tipo de sistema de baixa-pressão que geralmente se forma nas regiões tropicais. Enquanto alguns em áreas povoadas, são considerados como furacões altamente destrutivos, nos trópicos é uma parte importante do sistema de circulação atmosférico que move calor da região equatorial para as latitudes mais altas.
·O vocábulo Furacão tem origem no nome do deus Huracan, na maioria das línguas faladas na península do Iucatã na América Central, principalmente pelos Maias. Segundo a mitologia Maia o deus Huracan se incumbia da constante tarefa de destruir e reconstruir a natureza e por esta razão, possivelmente, foi associado às tormentas e tempestades. Os conquistadores espanhóis cooptaram a palavra para designar grandes tempestades e assim a transmitiram para outros idiomas.
Classificação e terminologia
·Furacões são classificados em três grupos principais: depressões tropicais, tempestades tropicais, e um terceiro grupo cujo nome depende da região.
·Uma depressão tropical é um sistema organizado de nuvens e temporais com uma circulação de superfície definida sustentando ventos de menos de 17 metros por segundo (33 laços, 38 mph, ou 62 km/h). Não tem nenhum olho, e não tem a forma espiral de tempestades tipicamente poderosas.
·Uma tempestade tropical é um sistema organizado de tempestades fortes com uma circulação de superfície definida sustentando ventos entre 17 e 33 metros por segundo (34 a 63 laços, 39 a 73 mph, ou 62 a 117 km/h). Neste momento, a forma ciclônica distintiva começa a desenvolver, entretanto um olho normalmente não é presente.
·Os furacões são categorizados em escala de 01 a 05 de acordo com a força dos ventos denominada Escala de Furacões Saffir-Simpson. Um furacão categoria 01 tem as mais baixas velocidades do vento, enquanto um de categoria 5 tem a mais forte velocidade do vento. Estes são condições relativas, porque as tempestades de categoria menor às vezes podem infligir maior dano que categoria mais alta dependendo do local onde acontece o fenômeno. De fato, tempestades tropicais também podem produzir danos significantes e perda de vida, principalmente devido as inundações.
·A definição de ventos contínuos recomendada pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) é de uma média de dez minutos. Esta definição é adotada pela maioria dos países. Porém, alguns países usam definições diferentes: por exemplo, os Estados Unidos definem ventos contínuos baseado em um 1 minuto média de vento medido a aproximadamente 10 metros (33 ft) sobre a superfície.
Estrutura
·Um furacão forte consiste nos seguintes componentes.
·Depressão: Todos os furacões giram ao redor de uma área de baixa pressão atmosférica perto da superfície da terra. As pressões registradas aos centros dos furacões estão entre as mais baixas e isso aconteça na superfície da Terra ao nível de mar.
·Centro Morno: São características dos furacões e são determinados pelo lançamento de grandes quantidades de calor oculto na condensação com ar úmido levado acima e seu vapor de água sendo condensado. Este calor é distribuído verticalmente, ao redor do centro da tempestade. Assim, em qualquer altitude, o ambiente dentro do ciclone está mais morno que seus ambientes exteriores.
·Centro Denso Nublado (CDO em inglês): É uma proteção densa de faixas de chuva e atividades de tempestades que cercam a parte central baixa. Furacões com CDO simétrico tendem a ser forte e bem desenvolvido.
·Olho: Um forte furacão terá uma área de ar no centro da circulação. No olho normalmente está tranqüilo e livre de nuvens (porém, o mar pode ser extremamente violento). Na superfície é que estão as temperaturas mais frias e a níveis superiores mais O olho normalmente é em forma circular, e pode variar em tamanho de 8 km para 200 km (5 milhas para 125 milhas) em diâmetro. Em furacões mais fracos, o CDO cobre o centro de circulação e resulta em nenhum olho visível.
·Olho D’água: É uma faixa circular de intensa transmissão de ventos que cercam o olho imediatamente. É às condições mais severas de um furacão.
· Fluxo Externo: Os níveis superiores de um furacão caracterizam ventos formados longe do centro da tempestade com uma rotação de inversa ao furacão. Ventos à superfície são fortemente ciclônicos, se enfraquecem com a altura, e eventualmente se invertem. É uma característica peculiar dos furacões
·Estudo confirma que aquecimento cria furacões mais fortes
·Um aumento das temperaturas dos mares é a principal contribuição para a formação de furacões mais fortes desde 1970, confirma um novo estudo. Enquanto a questão sobre qual papel os homens têm nisso ainda é um assunto para debate intenso, a maioria dos cientistas concorda que tempestades mais fortes serão o modelo nas futuras temporadas de furacões. O estudo foi detalhado na edição de 17 de março de 2006 da revista "Science".
·Na década de 70, a média de furacões nas categorias 4 e 5 era de 10 por ano. Desde os anos 90, o número praticamente dobrou, chegando a cerca de 18 ao ano.
·Furacões da categoria 4 carregam ventos entre 209 e 248 quilômetros por hora. Os de categoria 5, como o Katrina, tem ventos de 250 quilômetros por hora ou mais. O Wilma, em 2005, estabeleceu um recorde com ventos de 280 quilômetros por hora.
·Enquanto alguns cientistas acreditam que esta tendência é apenas parte dos ciclos naturas do mar e da atmosfera, outros argumentam que a elevação das temperaturas da superfície do mar é um efeito colateral do aquecimento global.
·De acordo com este cenário, temperaturas mais altas aquecem a superfície dos mares, aumentando a evaporação e colocam mais vapor d'água na atmosfera. Isto fornece combustível adicional para tempestades.
·Os pesquisadores usaram modelos estatísticos e técnicas baseadas em matemática chamados de teoria da informação para determinar fatores que contribuem para o aumento da força dos furacões de 1970 a 2004 em seis oceanos, incluindo o Atlântico Norte, Pacífico e Índico.
·Quatro fatores são conhecidos por afetar a intensidade do furacão: a umidade de parte da atmosfera entre a superfície da Terra até cerca de 9,5 quilômetros, mudança na direção de ventos pode acelerar a formação de tempestades, aumento da temperatura da superfície do mar, modelos de circulação de ar em larga escala. Destes fatores, somente o aumento da temperatura da superfície do mar influencia a intensidade dos furacões a longo prazo. Os outros fatores afetam a atividade de furacões somente a curto prazo.
·INPE SATÉLITE-IMAGENS DE SATÉLITE PARA OBSERVAÇÃO DO TEMPO NO BRASIL E AMÉRICA
Bibliografia: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) - Instituto Nacional de Meteorologia - Organização Meteorológica Mundial - Centro Nacional de Furacões - Discovery Channel Communications Inc. - National Oceanic & Atmospheric Adminstration (NOAA) - O Globo - Science Magazine – NASA
O progresso e o crescimento urbano desordenado, trás inúmeros benefícios a sociedade, porém acarreta danos ao meio Ambiente e o futuro do planeta esta em suas mãos!
Enchentes
As enchentes são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar resultando em transbordamentos. Podem ocorrer em lagos, rios, córregos, mares e oceanos devido a chuvas fortes e contínuas. São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio, com elevada morbimortalidade, em decorrência do efeito direto das inundações e das doenças infecciosas secundárias aos transtornos nos sistemas de água e saneamento.
Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos, vetores, reservatórios e animais peçonhentos. Esse fato intensificação das ações de vigilância em saúde de forma oportuna, coordenada e articulada com outros setores e com base em dados para a tomada de decisões. As enchentes, nos dias de hoje, são resultado de um longo processo de modificação e desestabilização da natureza por forças humanas, que acompanha o crescimento rápido e não planejado da maior parte das cidades.
Antigamente, as várzeas (margens dos rios) faziam o controle natural da água. O solo ribeirinho era preparado para ser inundado nas épocas de cheia, absorvia boa parte da água que transbordava e utilizava seus nutrientes. Hoje, quase todas as várzeas nas áreas urbanas se encontram ocupadas. Também uma imensa área às margens dos rios foi impermeabilizada pelo concreto, o que aumenta o volume de água a ser escoado.
Em áreas rurais ocorre com menos freqüência, pois o solo bem como a vegetação se compromete a fazer a evacuação da água pela sucção da mesma provocando menores prejuízos. Normalmente ocorre com menos força não atingindo consideráveis alturas que provocariam a perda de alimentos armazenados, de máquinas e outros objetos. Já nas áreas urbanas, ocorre com maior freqüência e força trazendo grandes prejuízos. Acontece pela interferência humana deixando assim de ser uma calamidade natural. A interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos locais de escoamento de água (bueiros e galerias).
Principais causas das enchentes:
Alto índice pluviométrico da região
Desmatamento
Assoreamento do leito dos rios
Retificação dos rios. Na natureza, os rios com considerável volume de água são curvilíneos, ou seja, caminham como uma serpente. Esse trajeto diminui de forma considerável a velocidade da água. Retificá-lo significa aumentar sua velocidade, o que agrava a situação nos pontos de estrangulamento (conversão de águas)
Alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto
Ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes
Alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo:
Falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral.
Omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado.
As enchentes, na maioria das vezes, ocorrem como conseqüência da ação humana.
Das dificuldades que uma enchente provoca podemos destacar:
Perda de vidas.
Abandono dos lares inundados.
Perda de materiais, objetos e móveis encharcados ou arrastados pelas águas
Contaminação da água por produtos tóxicos.
Contaminação da água com agentes patológicos que provocam doenças como amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase, leptospirose, entre outras.
Contaminação de alimentos pelos mesmos agentes patológicos acima citados.
Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas.
As áreas urbanas são mais propícias a enchentes porque o solo dessas regiões são impedidos pelo asfalto e outros tipos de pavimentações de absorverem a água e também pela falta de vegetação ou pouca vegetação que contribui com a absorção da água.
Inundações de áreas ribeirinhas
Os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada dois anos. O impacto devido à inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita às enchentes;
Inundações devido à urbanização
As enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos. Ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos (ultimamente este tempo tem diminuído). Normalmente ocorre em grandes bacias (> 500 km2), sendo decorrência de processo natural do ciclo hidrológico. Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido às seguintes ações: como, a existência de loteamentos em áreas de risco de inundação; invasão de áreas ribeirinhas principalmente pela população de baixa renda; ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com freqüência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos.
Para impedir ou diminuir os efeitos das enchentes e que inúmeras famílias percam seus patrimônios, pode-se construir barragens e reservatórios em áreas de maior risco, bueiros, diques e piscinões espalhados pela cidade com sua abertura protegida para impedir a entrada de resíduos sólidos, além de se promover a conscientização da população para que não deposite lixo nas vias públicas e leitos de rios, lagos e represas. Outras ações também são importantes para se minimizar os efeitos das enchentes, entre elas a regulamentação e fiscalização por meio do poder público do uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
Resumindo, para minimizar o problema:
Manutenção das áreas verdes existentes e preservação das áreas de preservação permanente
Criação de novas áreas verdes para aumentar a permeabilização
Construir represas, diques e piscinões, substituindo uma das funções das antigas várzeas, que é aliviar o quadro de inundações nos picos de cheia. Essas estruturas captam a água que ficaria empoçada na cidade, despejando-a pouco a pouco nos rios.
Assistir a grande massa de pobres da periferia, melhorando o saneamento básico e garantindo a coleta de resíduos sólidos.
Introduzir programa de limpeza intensiva de bueiros e galerias entupidos com lixo jogado pela própria população.
Estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas.
Estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro.
Levantar e definir os locais problemáticos em termos de enchentes e criar mecanismos técnicos mais eficazes para a vazão da água.
Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor de Drenagem Urbana, estabelecendo os índices de ocupação do solo e os parâmetros para a macro-drenagem urbana.
Elaborar plano de contingência e programa de combate a inundações.
Impedir o acesso de carros e pessoas nos locais críticos nos momentos de grandes precipitações pluviométricas.
Manter o Poder Público em sintonia com o serviço de meteorologia.
Sou o ontem, o hoje e o amanhã
Sou a transformação do meio ambiente
O mundo inconsciente,
Que luta desesperadamente
Por seres conscientes
Eu sou você e você sou eu
Juntos somos as diferenças culturais
Que buscam a harmonia entre as diferentes formas existenciais,
Mas, para que possamos continuar vivos,
Precisamos nos unir mais
Para que encontremos as soluções
De nossos problemas ambientais.